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Radicais livres → inimigos da saúde


É uma molécula de ação oxidante produzida em nosso organismo, por fatores externos (poluição do ar, contaminação de alimentos, radiações solares),  ou internos (estresse, atividade física), que são as causas dos problemas de pele, cabelo, unhas e envelhecimento. São responsáveis também pela perda da vitalidade do organismo como um todo e de cada órgão em particular.
A maioria do oxigênio consumido durante o exercício é utilizado nas mitocôndrias para sofrer processos bioquímicos. No entanto, uma pequena quantidade de intermediários do oxigênio produzido, denominados radicais livres podem ser liberados. Como estes radicais livres são altamente reativos, foi concluído que eles interferem na função muscular e aceleram a fadiga.
Em termos gerais, o dano causado por eles apresenta uma reação química conhecida como oxidação, e seus ataques sobre os tecidos são conhecidos como estresse oxidativo.  Este ataque aos tecidos está relacionado à maioria das doenças atuais tais como o câncer, doenças cardíacas, envelhecimento precoce, etc.

Estresse oxidativo:

Ocorre quando o sistema orgânico de combate aos radicais livres não é capaz de neutralizar a ação dos mesmos.
Os radicais livres são produzidos em maiores quantidades em idosos, talvez por uma combinação de fatores ambientais acumulativos e menores antioxidantes disponíveis.
A gordura alimentar tem uma relação direta com o processo de desenvolvimento da aterosclerose. Este aumento da gordura na alimentação guarda uma estreita ligação também com o envelhecimento. Quanto maiores níveis de gorduras alimentares, maiores oxidações ocorrerão.
O processo de emagrecimento também causa uma produção de radicais livres acentuadas, pela ação da peroxidação das gorduras. Este é o fator de suma importância ao utilizar antioxidantes durante a perda de peso em maiores quantidades do que normalmente utilizado. Outro fator já popularmente conhecido, das pessoas que entram sucessivas vezes em processo de ganho de peso/emagrece (o chamado efeito “sanfona”), apresenta muito mais problemas de doenças coronarianas e uma aparência muito mais envelhecida do que seus congêneres de peso normal.
Diante do quadro, vitaminas e minerais apresentam um poder antioxidante. São elas:

  • Vitamina C → acerola, laranja, kiwi, limão, caju, brócolis, agrião etc;
  • Vitamina E → azeite de oliva, gérmen de trigo, óleo de girassol e milho, folhas e legumes, etc;
  • Selênio → castanha do Pará, frutas e vegetais verdes, etc;
  • Cobre → gérmen de trigo, lentilha, nozes, pão de centeio, semente de linhaça, soja, etc;
  • Zinco → amêndoas, carnes magras, castanha do Pará, semente de linhaça, gérmen de trigo, etc;
  • Manganês → abacaxi, agrião, aveia, feijão, nozes, semente de linhaça, soja, etc.
  • Betacaroteno → cenoura, abóbora, espinafre, melão, batata-doce, etc.

Magno Luiz
Nutricionista CRN – 06100620
Prof. Educação Física CREF – 02672 – G/MG







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